Estudo revela que mulheres dormem muito mal depois dos 40

Uma pesquisa recentemente publicada nos Estados Unidos, realizada pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, concluiu que uma em cada três mulheres com idades entre 40 a 59 anos dorme, diariamente, um período inferior a sete horas



O estudo, realizado com 2.800 mulheres e encabeçado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Departamento de Saúde Norte-Americano, também revelou que 19,4% das participantes têm dificuldades para dormir em quatro ou mais noites a cada semana. Além disso, metade não se sente completamente descansada após acordar quatro ou mais vezes por semana.
Uma noite bem-dormida é fundamental para o bom funcionamento do corpo e pode, sim, prevenir doenças. Por outro lado, a falta de sono muitas vezes ocasiona diversas complicações. As causas da má qualidade do sono são muito diversas e, quando somadas, podem desencadear vários distúrbios, como a apneia, que é caracterizada pela oscilação da respiração durante a noite, de modo que ela pode parar e voltar várias vezes.
Estresse, ansiedade, obesidade, sedentarismo, problemas respiratórios e o uso desmedido de celulares e tablets são alguns dos fatores desencadeantes, além do consumo exacerbado de cafeína ou de outros alimentos pesados, dificilmente digeridos de noite.
Com a chegada da menopausa, mais precisamente do "calorão" característico dessa fase, está relacionado ao aparecimento de doenças cardíacas. Estudiosos da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descobriram que pacientes que se queixavam, regularmente do sintoma, possuem os vasos sanguíneos mais contraídos e que dificilmente se expandem — um pontapé e tanto para o desenvolvimento de cardiopatias, como são chamadas as doenças do coração.
O aparecimento de doenças cardíacas em mulheres com idade avançada é justificável visto que os hormônios produzidos pelo corpo feminino antes da menopausa têm um efeito protetivo. Os homens têm maior predisposição, mas depois da menopausa, a incidência começa a equiparar, ocorrendo uma prevalência bastante semelhante nos dois na sexta e sétima década de vida.

Andréa Guardabassi para Destak Saúde/Saúde Repórter

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