59% dos brasileiros não usam preservativos preventivamente
Segundo
estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, quase 30% da população
desconhece a importância do sexo seguro na prevenção de câncer de colo de útero
e de pênis
Com a
proximidade do Carnaval, época em que multidões se reúnem para aproveitar as
festividades que ocorrem em todo o Brasil, aumenta a importância de alertar a
população sobre a prática de relações sexuais seguras como medida de prevenção
a doenças e infecções sexualmente transmissíveis – que, no caso do vírus HPV,
aumenta o risco de desenvolver o câncer. Entretanto, apesar das campanhas de
conscientização e da facilidade de acesso ao preservativo, boa parte da
população ainda faz sexo sem proteção. Segundo constatou pesquisa da Sociedade
Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 59% dos brasileiros não usa
preservativos como medida de prevenção à doença.
Ainda
de acordo com a pesquisa, a relação entre o sexo desprotegido e câncer também
não é conhecida pelos brasileiros: entre os 1500 entrevistados, quase 30% dos
brasileiros não imaginam que usar preservativos pode reduzir o risco de
desenvolver câncer. "Os preservativos estão comumente relacionados à
proteção contra o HIV – vírus causador da AIDS- entretanto, também são o modo
de combate primário a diversas outras doenças, incluindo formas de tumor que
possuem relação com o vírus HPV, como colo do útero, vagina, vulva, pênis,
ânus, boca e garganta. No câncer de colo do útero e pênis, por exemplo, o mero
contato com a mucosa e pele da região genital e perineal pode infectar o (a)
parceiro (a). Assim, o uso do preservativo, desde o início da relação sexual é
essencial, afirma Dra. Andreia Melo.
Vacina Hepatite B e HPV
Vacinação
contra a gripe começa no próximo dia 23 Vacinação contra a gripe começa no
próximo dia 23 Outra forma simples de prevenção ao câncer é a vacina contra o
vírus HPV. Entretanto, ainda de acordo com a pesquisa, 14% da população do país
discorda, em maior ou menor grau, que vacinas contra Hepatite B e HPV são
eficazes para evitar o desenvolvimento de variedades da doença.
"Há
anos, a rede pública de saúde do país oferece os meios necessários para que a
população se proteja de doenças e infecções sexualmente transmissíveis, incluindo
o vírus do HPV: preservativos são fornecidos e vacinas estão disponíveis
gratuitamente para meninas e meninos entre 9 e 13 anos. Porém, sem a
conscientização adequada, o que se percebe é a baixa adesão da população às
medidas necessárias. Praticamente metade da população diz não usar
preservativos (41%) e nem aderir a campanhas de vacinação (46%), sendo que uma
parcela relevante – 13% e 10%, respectivamente –, afirma que não pretende
fazê-lo no futuro próximo", diz Andreia Melo, Diretora da SBOC.
Andréa Guardabassi para Destak Saúde/Saúde Repórter



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