HIGIENE ÍNTIMA NA MEDIDA CERTA
A falta ou o excesso de higiene íntima podem ser
prejudiciais à saúde da vagina, desequilibrando o grau de acidez (PH) que
controla a ação de bactérias, e consequentemente, resultando em inúmeras
doenças.
Ginecologistas e especialistas em sexualidade afirmam que a
maior dificuldade em cuidar corretamente da vagina, está na barreira e no velho
tabu da mulher em conhecer e tocar o próprio corpo, analisando cada detalhe da
região íntima. Essa falta de intimidade pode refletir na maneira equivocada de
cuidar da genital feminina.
Toda mulher deveria reconhecer os odores e as
características de sua região íntima, de forma a identificar o que é um odor
comum e esperado, às características que possam indicar sinais de alguma
doença.
A parte externa da vagina, que compreende a vulva, é uma
região que acumula suor, gordura, umidade, células mortos e urina, muito
propensas ao mal cheiro e complicações como fungos e bactérias, que causam
coceiras e corrimentos.
Se por um lado, os descuidos com a higiene íntima podem
causar doenças, o excesso de limpeza também pode ser perigoso, colocando em
risco a proteção natural da vagina, expondo-a ao ataque de germes, responsáveis
pelas infecções que podem levar à infertilidade.
A limpeza ideal dever ser feita com um sabonete
hipoalergênico nas áreas que compreendem o monte púbico, a pele da vulva, raiz
das coxas, região perianal (entre a vulva e o ânus) e ao interior dos grandes e
dos pequenos lábios. Com uma pequena quantidade de sabonete nas pontas dos
dedos, suaves movimentos circulares devem contemplar todas as dobras, seguida
de enxague abundante com água corrente para a retirada dos resíduos. Uma toalha
seca e limpa, finaliza a higienização.
Andréa Guardabassi para Canal Saúde Mulher



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